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Mostrando postagens de novembro, 2014
Couraças. Já me despi de várias. Tenho descoberto muito do que há dentro de mim, tateando labirintos que se abrem por dentro. A cada passo que avanço, novos caminhos se desdobram. Portas vão se abrindo, fechando, atalhos se insinuam, dependo da intenção do passo. Dependendo de onde o passo, de fato, marca a pegada. Porém, não há retorno. Conhecimento não aceita rewind. Qualquer caminho de volta não será mais o mesmo. Outras portas, outras esquinas, outra paisagem. Não que realmente caminhos tenham mudado. Mas sim, o olhar, o sentir. Jamais voltarei ao mesmo lugar. Nem à mesma pessoa. E enquanto me encontro, me perco, labirinto infinito. Conhecendo-me quando me desconheço. Não me reconhecendo ao me conhecer. E, nesse caótico estranhamento, reconstruo minha lógica, que, certo, não existe em seu sentido absoluto, mas a busca é necessária. Vou montando meu quebra-cabeça, com peças mutantes, de efêmero encaixe. Reorganizando as conexões. Buscando a compreensão, ainda que esta não implique